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SAD THEORY LYRICS

1. Karnofsky 100 - 71 (Arrogância Epistemológica)


Não sou sombra, minha Era é esta
Sou feitor, o limador da aresta
A potência que a razão me empresta
Mitiga aquele breu que resta

Míseros percalços: faço troça,
Tolo mensageiro de Esculápio!
Insosso e frágil o teu cardápio
Como pés descalços numa roça

Incauto tal que me custa, veja!
Maldito sejas tu, anão branco!
Afogar-te-ás no mar do meu pranto
Ou no pus dessa minha brotoeja!

Febre, astenia, artralgia e asma
Vejo o abraço vil do miasma?


2. Algofobia


Odioso dia nasce em pedras rústicas
A seu ver, sempre tóxico e farto.
Veja os seus olhos fundos
Rasos d'água, sorriso sádico

Suas entranhas expelindo líquido fétido
Seus pensamento vagos, coisa nenhuma!

Largue! Surja! Transforme! Padeça!

Demofobia prestes a te sujar!
Vomite seus medos, engula seu orgulho
Transborde o enfermo, transborde podridão
Vindoura alma transpareça seu desejo!

Autofobia: o medo de si mesmo!
Crítica esplêndida!

Algofobia, Biofobia, sua dor intensa!
Medo de julgamento? E sua arrogância?
Intimide a si próprio - não se contraia!
Se engane para sempre, na ilusão!
Aversão ao conflito, fuga!

Constrangimento! Reclusão!
Tragédia anunciada! Cumplicidade!
Oculte o feio, a máscara aparece
Glorificando os ensinos de beleza sacra
Vosso belo esconde o martírio
Em alegorias tratadas com devoção
Deleite mesquinho...douto?

Perturbe-se, em vãs tentativas de aprimorar
Cancro! Feitio! Engano!
Concentre-se, a mente soberba deslancha
Exponha seus delírios insanos: surto!


3. Morte! Cínico! Expiação!


Vida fétida de um encarnado, devassidão!
Seu músculo cardíaco espinhoso
Transtorno transformado em sorriso sádico
Em um balé de bondade e crime, depravação!
Contradições aceitas em resquícios suicidas
Em tempero amargo para um fraco e angustiante ser

Que aos olhos alheios despertam alegria e solidez
Confusão mental!
O odor ácido da foice! Expurgo! Contradição!
Morte! Cínico! Expiação!

A culpa lhe corrói, desista!
Úlcera de uma vida patética e vil
Em sua consciência esquizofrênica
A certeza do desprezo próprio
E aqueles que lhe destilaram
Ilusões bondosas
Retorno às sombras, caindo!
Soberbo! Alma!

E aqueles que lhe destilaram
Ilusões bondosas
Retorno às sombras, caindo!
Soberbo! Alma!

Que aos olhos alheios despertam alegria e solidez
Confusão mental!
O odor ácido da foice! Expurgo! Contradição!
Morte! Cínico! Expiação!


4. Karnofsky 70 - 41 (Ícaro)


Cosmo de alvenaria
Dez mil panaceias vãs
À total mercê de irmãs
Conjurando suposta Maria

Contemplo um fio de esperança
E vislumbro seu nó cervical
Um atalho a uma etérea bonança
Ou a um assombroso Umbral?

Imobilidade. a bravura se foi
Mãos dadas com a ilusão
Do Eu que um dia fui
Que um dia fui?

Pretérito imiscui-se a delírios
Memórias que não são memórias
Apenas curto-circuitos
De uma mente à beira
Da não-existência


5. Acalanto (Soothing Memories)


[Instrumental]



6. Tempos De Cólera


Treze anos enclausurados em pueris esperanças
Num convívio diário com sonhos
Transformados em laços confusos de martírio e fé
O destino sombrio - uma vida fútil: destrutiva
Carapuça soterrada: mentira

Um sopro de resgate em tempos de cólera
Um despertar doloroso numa alma esquecida pelo tempo
A tentativa louvável da cura, para um câncer mais amargo que o respirar
A desgraça se mistura ao sonho, o medo incorpora o ser

Revela-se uma década mais tarde
A felicidade por anos domada pelo destino
Que agora sopra vida lúcida, branca
Sob os olhares de uma íris azul
De risos plenos e um futuro de sonhos
A carne planeja a vida plena e feliz

Débil mente atuou novamente
Desgraça vivida
Sombras entrelaçadas
Amargo, retorno ao ser

Afunde em pensamentos fúnebres
Engula o orgulho destrutivo
Frustre a tentativa
Enxergue o gozo: não há

O medo incorpora o ser!


7. Tédio


Vala comum de corpos que apodrecem,
Esverdeada gangrena
Cobrindo vastidões que fosforescem
Sobre a esfera terrena.

Bocejo torvo de desejos turvos,
Languescente bocejo
De velhos diabos de chavelhos curvos
Rugindo de desejo.

Sangue coalhado, congelado, frio,
Espasmado nas veias...
Pesadelo sinistro de algum rio
De sinistras sereias...

Alma sem rumo, a modorrar de sono,
Mole, túrbida, lassa...
Monotonias lúbricas de um mono
Dançando numa praça...

Mudas epilepsias, mudas, mudas,
Mudas epilepsias,
Masturbações mentais, fundas, agudas,
Negras nevrostenias.

Flores sangrentas do soturno vício
Que as almas queima e morde...
Música estranha de letal suplício,
Vago, mórbido acorde...

Plaga vencida por tremendas pragas,
Devorada por pestes,
Esboroada pelas rubras chagas
Dos incêndios celestes.

Sabor de sangue, Lágrimas e terra
Revolvida de fresco,
Guerra sombria dos sentidos, guerra,
Tantalismo dantesco.

Silêncio carregado e fundo e denso
Como um poço secreto,
Dobre pesado, carrilhão imenso
Do segredo inquieto...

Florescência do Mal, hediondo parto
Tenebroso do crime,
Pandemonium feral de ventre farto
Do Nirvana sublime.

Delírio contorcido, convulsivo
De felinas serpentes,
No silamento e no mover lascivo
Das caudas e dos dentes.

Porco lúgubre, lúbrico, trevoso
Do tábido pecado,
Fuçando colossal, formidoloso
Nos lodos do passado.


8. Psicose


Cor por demasia bruta
Som suspeito que emerge
Cânone que a afasia muta
Vagão que do trilho diverge

Eles estão todos aqui
Soldados de uma guerra perdida
Vergonhas de uma era esquecida
Dejetos mentais de uma vida
Irrelevante e sofrida

Tonalidades que doem
Formalidades que fedem
E a sinestesia do caos
Profanando aqueles que pedem

Eles estão todos aqui
Da rejeição da musa
À fitada da medusa
Em cores e formas pitorescas
Vertendo hemácias ainda frescas


9. Vilipêndio Afetivo


Acalento platônico
Em florida ficção pueril
Arcabouço cômico
Coercida jornada ao ardil

Idiossincrásico desfecho
Séptica ausência do pódio
Inocência que em ébrio despejo
Sedimenta gemas de ódio

Hipervigil, delirante
Paranoia notívaga
O soluço da sílaba
A infâmia do instante

Hematomas que afloram
Urros que vertem
Êxodo do quórum
Do totem do imberbe

Santuário profano
Cordas morais dissolvidas
Um conluio insano
Um buraco negro de vidas


10. Karnofsky 40 - 0 (Êxito Letal)


Pupilas que dilatam
Vasos que colabam
Pele que enturgece
Corpo que emagrece

Brônquios que se inundam
Secreções que transbordam
Conjuram sonoras obras
Regem a Sinfonia de Tânato

Um alarme que soa
Uma equipe que corre
Um miocárdio que fibrila
E para, pra sempre

Um lamento coletivo
Palavras de conforto
E um planeta ermo
Que segue rodando, indiferente


11. Vérmina Audioclastia Póstuma


[Instrumental]




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